QUEM SOMOS

A FER integra o Conselho Federativo Nacional da FEB e assim como as demais federativas estaduais tem a responsabilidade de realizar o trabalho de Unificação do Movimento Espírita local, que é o de reunir e unir os seareiros espíritas para, mais fortalecidos e melhor organizados, promoverem e realizarem o estudo, a difusão e a prática da Doutrina Espírita em toda a sua abrangência e para toda sociedade. Com a disseminação do conhecimento das diretrizes gerais que norteiam o Movimento Espírita, cumpre a sua finalidade difundindo uma correta visão da Doutrina Espírita, facultando ao voluntariado uma clara compreensão das tarefas que as instituições podem e devem realizar.

O começo

A Federação Espírita Roraimense (FER) foi fundada em 15 de janeiro de 1977. É uma sociedade civil sem fins lucrativos e declarada de utilidade pública Estadual pelo Decreto Lei Nº002/2002, de 02 de março de 2002. A organização da Federação em Roraima, contou com o apoio direto da Federação Espírita Brasileira, por meio do professor José Jorge, que prestigiou a Assembleia Geral Constituinte da FER, sugerindo a adoção do estatuto da Federação Espírita do Estado Acre como modelo para o estatuto da FER, hoje, revisto e atualizado. Seu primeiro presidente foi Aristeu Mendes Machado e seu Vice-Presidente João Carlos Amazonas. No início, as atividades federativas eram desenvolvidas na sede do Centro Espírita Lírio dos Vales, o primeiro a funcionar em Roraima. Em 1998, foi criada uma comissão com o objetivo de reorganizar os trabalhos federativos. Em uma Assembleia Geral, foi eleita uma nova diretoria e a partir de então, consolidou-se o trabalho federativo neste Estado, marcado principalmente, pela construção da sede da FER, resultado do empenho de companheiros dedicados e a colaboração de muitos adeptos e simpatizantes do espiritismo

Missão

    • Congregar as instituições espíritas sediadas no Estado de Roraima, visando a unificação e dinamização do movimento espírita conforme os princípios doutrinários codificados por Allan Kardec. 
    • Propiciar de forma democrática meios de efetiva participação das instituições associadas na condução do movimento espírita, procurando atender os seus objetivos comuns, preservando-lhes a autonomia administrativa e financeira.
    • Instituir o estudo e a difusão do espiritismo nos seus aspectos filosófico, científico e religioso, bem como a prática da caridade moral e material.
    • Manter intercâmbio com as suas congêneres dos outros Estados, tendo em vista efetivar a unificação.

 

Diretrizes Doutrinárias

Doutrina Espírita ou Espiritismo é o conjunto de ensinamentos ministrados pelos Espíritos Superiores a Allan Kardec, com bases científicas, filosóficas, de consequências religiosas, ético-morais e comportamentais, devidamente codificadas nas obras por ele publicadas, conhecidas como Obras Básicas: “O Livro dos Espíritos“, “O Livro dos Médiuns”, “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, “O Céu e o Inferno” e a “Gênese”.

O vocábulo ESPIRITISMO, neologismo criado por Allan Kardec, compreende esses ensinamentos, que constituem as Obras Básicas e ainda, as acessórias: “O que é o Espiritismo” (1859), “Viagem Espírita em 1862” , os 12 volumes da “Revista Espírita” ( 1858 a 1869) e “Obras Póstumas” (1890), sendo os adeptos do Espiritismo, denominados ESPÍRITAS ou ESPIRITISTAS.

O Espiritismo, além da crença em Deus e na imortalidade da alma, difere das demais por fundamentar-se na preexistência da alma, nas vidas sucessivas ou reencarnação, na comunicação dos espíritos com os homens e na pluralidade dos mundos habitados.

A Doutrina dos Espíritos tem por princípio fundamental o respeito a todas as crenças, sem, no entanto, ter vínculo com cultos materiais ou exteriores, de origem nativa ou primitiva de quaisquer continentes, fetichismo, crenças, seitas, magismos, orientalismos, misticismos, igrejismos, religiosismos, rituais que resultem de quaisquer formas de sincretismo religioso, por se constituir tal Doutrina em religião social, de essência, dinâmica, oriunda do Cristianismo do Cristo, tendo por missão resgatar aquele Cristianismo, primitivo e puro, assumindo-se como Cristianismo Redivivo.

Assim, considera que só há um Espiritismo, o que foi codificado por Allan Kardec, não existindo, portanto, diferentes ramificações  ou categorias, como “alto” ou “baixo espiritismo”, “espiritismo de mesa”, “espiritismo elevado”, ou outras denominações de gênero.

A FER e o Conselho Federativo Estadual (CFE), interpretando os postulados da Doutrina dos Espíritos – para a qual o verdadeiro culto é o interior – esclarece que no Espiritismo NÃO SE ADOTA A PRÁTICA DE ATOS, USO DE OBJETOS E CULTOS EXTERIORES, TAIS COMO:

    • Exorcismo;
    • Sacrifício de animais ou seres humanos;
    • Rituais de iniciação de qualquer espécie ou natureza;
    • Paramentos, uniformes ou roupas especiais;
    • Altares, imagens, andores ou outros objetos materiais;
    • Promessas, despachos, riscaduras de cruzes, pontos ou hábitos materiais oriundos de quaisquer concepções religiosas ou filosóficas;
    • Confecções de horóscopos, exercício de cartomancia, jogo de búzios ou práticas similares;
    • Administração de sacramentos como batizados e casamentos, concessões de indulgências, sessões fúnebres ou reuniões especiais para preces particulares a desencarnados;
    • Rituais ou encenações extravagantes a modo de impressionar o público;
    • Talismãs, amuletos, orações miraculosas, escapulários, breves ou qualquer objeto semelhante;
    • Pagamento e/ou contribuição de qualquer natureza por benefícios prestados;
    • Atendimento de interesses materiais para ”abrir caminho”;
    • Danças, procissões a atos análogos;
    • Hino, cantos em línguas mortas ou exóticas;
    • Incenso, fumo, mirra, velas ou substâncias outras que induzam à prática de rituais;
    • Qualquer bebida alcoólica ou substância alucinógena.
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